O mundo ao seu redor não está apenas refletindo o que você deseja, mas principalmente o que você acredita ser. A realidade que você vive está respondendo à imagem que você mantém de si mesmo. Se você se vê como alguém digno, capaz, amado, a vida confirma. Se você se percebe como alguém em dívida com o universo, inseguro ou menor do que os outros, a vida também confirma. A manifestação começa na identidade vibracional.
Mudar a realidade sem mudar a forma como você se sente sobre si mesmo é como trocar a decoração de uma casa cujos alicerces estão instáveis. Pode até parecer bonito por um tempo, mas cedo ou tarde tudo volta a desmoronar. Porque tudo começa por dentro. E o seu “dentro” é a matriz do que você experiencia. É impossível atrair amor saudável se você não se sente digno dele. É improvável sustentar prosperidade se você não acredita que merece.
Isso não é sobre se culpar. É sobre se libertar. Libertar-se da versão distorcida que você aprendeu a acreditar que era. Você não é o medo que aprendeu a sentir, nem as palavras que ouviu de quem também estava perdido. Você é fonte. É extensão do todo. E a única coisa que o universo espera de você é que se veja com os mesmos olhos que ele vê: com amor incondicional.
Quando você começa a tratar a si mesmo com mais compaixão, as coisas mudam. Quando se olha no espelho com menos julgamento, o mundo deixa de te espelhar hostilidade. Quando honra sua história ao invés de tentar apagá-la, os caminhos se abrem. Porque o seu campo finalmente para de emitir a frequência da luta e começa a emitir a vibração da aceitação.
A realidade sempre escuta sua autodefinição. Se você afirma o tempo todo que é difícil, que é azarado, que não consegue — adivinha? A vida responde “sim”. Mas quando você começa a afirmar internamente: “eu estou aprendendo”, “eu sou luz em processo”, “eu sou digno da minha própria expansão”, a realidade sorri e acompanha.
Você não precisa esperar ser perfeito para se amar. Precisa começar a se amar para evoluir. O amor próprio não vem depois da conquista — ele é o caminho até ela. Quando você se trata com mais leveza, começa a escolher melhor, vibrar melhor, viver melhor. Porque quem se sente bem consigo mesmo naturalmente cria realidades mais harmônicas.
Hoje, observe como você tem se definido. Quais histórias você tem contado sobre si? Quais palavras repete quando pensa em quem é? E se você pudesse ressignificar tudo isso agora? E se a realidade começasse a mudar no instante em que você dissesse: “eu escolho me ver com mais verdade”?
A imagem que você carrega de si é a senha da realidade que você acessa. E essa imagem pode ser transformada a qualquer momento. Com escolhas conscientes, com afirmações amorosas, com pequenos gestos de reconexão. Você não precisa mais viver aprisionado na frequência da rejeição. Pode escolher hoje vibrar na aceitação.
Porque a realidade não é cruel. Ela apenas reflete. E quando você muda a lente com que se vê, muda também o que o espelho devolve.
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