domingo, 18 de maio de 2025

QUANDO VOCÊ ESCOLHE SENTIR, VOCÊ LIBERA O CAMINHO

 



Existe uma sabedoria profunda em simplesmente sentir. Não racionalizar, não controlar, não fugir — apenas sentir. Porque toda emoção que é sentida por inteiro se transforma. Ela não precisa ser combatida, apenas atravessada. Quando você permite a si mesmo sentir com autenticidade, algo dentro de você se alinha. E esse alinhamento abre espaço para o novo. Porque o que você sente, quando acolhido, deixa de travar o fluxo da criação.

A resistência nasce da negação. Quanto mais você tenta ignorar o que sente, mais energia gasta para manter esse sentimento escondido. E essa energia, que poderia estar sendo usada para criar, para manifestar, para viver, fica aprisionada no esforço de “parecer bem”. Mas você não precisa parecer nada. Precisa apenas ser verdadeiro com o seu agora. E ser verdadeiro com o agora é o caminho mais curto para mudar o depois.

Sentir é um ato de coragem. É escolher ficar presente mesmo quando o desconforto bate. É escolher não correr para distrações, culpas ou justificativas. É permanecer consigo. É ouvir o corpo. É permitir que o choro venha, que a raiva seja vista, que a tristeza se expresse. Não para se fixar nelas, mas para libertá-las. Porque só o que é visto pode ser curado.

As emoções não são inimigas. São mensageiras. Cada uma traz uma informação sobre seu alinhamento vibracional. E quando você as escuta com respeito, elas te conduzem de volta ao centro. Você não precisa se identificar com a emoção — apenas reconhecê-la como parte de um fluxo que passa. E passa mais rápido quando encontra aceitação.

O sentimento verdadeiro é como uma chave. Ele abre a porta entre o que está estagnado e o que pode fluir. Ao permitir sentir, você para de resistir. E ao parar de resistir, sua vibração sobe. E quando sua vibração sobe, o universo responde com mais clareza, mais leveza, mais sincronicidade.

Sinta com presença. Com respeito. Com tempo. Não tenha medo da intensidade. Emoções não são eternas. Elas são ondas. E toda onda quebra na praia quando é acolhida. Quanto mais você foge, mais ela cresce. Quanto mais você permite, mais ela se dissolve. E no silêncio após a onda, a paz surge.

Essa paz não vem de negar o que sente. Vem de ter coragem de sentir tudo. Vem de atravessar a tempestade e encontrar serenidade do outro lado. E quando essa serenidade chega, você percebe: estava tudo bem o tempo todo. Você só precisava voltar para si.

Hoje, talvez você não precise de respostas, mas de escuta. Não precise de explicações, mas de espaço. Dê a si mesmo esse espaço. Respire, feche os olhos, e pergunte: “o que estou sentindo agora?” Permita que a resposta venha sem filtros. E então, permaneça com ela até que ela se transforme.

Porque quando você escolhe sentir, você para de resistir. E quando para de resistir, o fluxo da vida te encontra de novo. E tudo volta a se mover — por dentro e por fora.


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