quarta-feira, 4 de junho de 2025

A DISTÂNCIA ENTRE O QUE VOCÊ PENSA E QUEM VOCÊ REALMENTE É

 



Existe uma sensação que todos nós conhecemos bem, mesmo sem conseguir explicar com palavras. É aquela angústia silenciosa que aparece quando fazemos tudo “certo”, mas ainda assim sentimos um vazio. É a frustração que surge quando tomamos decisões que parecem lógicas, mas algo lá dentro grita que estamos nos traindo. Essa sensação tem um nome energético: fenda vibracional. Ela é a distância entre o que você está pensando agora e quem você realmente se tornou em essência.

Toda vez que a vida te faz desejar algo — mais liberdade, mais amor, mais clareza — você se expande. Uma versão sua, mais ampla e conectada, já está vivendo essa expansão vibracional. Mas, muitas vezes, você continua preso a pensamentos antigos, crenças limitantes, medos do passado. E essa diferença entre a versão atual e a sua versão expandida é sentida no corpo, nas emoções, na forma como a vida se desenrola.

É aí que as emoções se tornam suas guias mais precisas. Emoções boas, como alegria, esperança e leveza, indicam que você está pensando de maneira alinhada com quem você realmente é. Já emoções negativas, como culpa, raiva, ansiedade ou frustração, são sinais claros de que há uma desconexão. A boa notícia é que essas emoções não estão te punindo. Estão apenas revelando o quanto você está afastado da sua verdadeira vibração.

Vamos a um exemplo prático. Imagine um rapaz que cresceu ouvindo que precisava ser “realista” e seguir uma carreira estável. Ele escolhe engenharia, embora seu coração sempre tenha batido mais forte por música. Ele é competente, recebe um bom salário, mas vive cansado, irritado, desconectado. Isso é a fenda vibracional agindo. A parte mais ampla dele já vibra na direção da expressão criativa, da liberdade artística, mas seus pensamentos ainda insistem no medo, na rigidez e na conformidade.

Essa fenda não é definitiva. Ela é um convite ao realinhamento. E isso começa quando você se permite sentir melhor, mesmo sem entender tudo. Quando você para de resistir, de justificar suas dores, e começa a respirar com mais leveza, fazer escolhas pequenas com mais intuição, seguir os sinais com mais confiança, a fenda começa a se fechar. Não é sobre mudar tudo de uma vez, mas sobre soltar o remo, parar de lutar contra o seu próprio fluxo.

As emoções são o termômetro. Se você sente paz, está no caminho certo. Se sente alívio, está se aproximando de quem se tornou. E esse “quem se tornou” não é alguém distante ou inalcançável. É você, mais livre. Você, mais amoroso. Você, mais autêntico. A versão que já sabe o que quer e que não precisa mais provar nada para ninguém.

Muita gente vive anos remando contra a corrente, tentando controlar tudo, racionalizar tudo, agradar todos. Mas chega um momento em que o corpo começa a gritar, as emoções se desequilibram, e a vida parece pesada demais. Isso não é azar ou punição. É apenas a fenda vibracional ampliando o volume do chamado para o seu retorno ao alinhamento.

Você não precisa esperar que tudo desmorone para ouvir esse chamado. Pode começar agora, com um pensamento mais leve, uma escolha mais verdadeira, um passo na direção daquilo que faz seu coração vibrar. O alinhamento é um processo. E cada instante de bem-estar é um elo que reconecta você à sua essência.

A corrente da vida está sempre fluindo a seu favor. E a parte mais elevada de você nunca para de te chamar. Quando você sente alegria, está respondendo ao chamado. Quando sente alívio, está se permitindo fluir. A fenda se fecha pouco a pouco — não por esforço, mas por permissão. Por isso, mais do que entender tudo, permita-se sentir. A sensação de bem-estar é o sinal mais claro de que você está voltando para casa.

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