Muita gente vive tentando calcular o quanto ainda falta para ser feliz. “Quantos quilos eu preciso perder? Quanto dinheiro eu tenho que ganhar? Quanto tempo falta para eu conquistar o que desejo?” Essas perguntas refletem uma mentalidade voltada para a ação, para o esforço, para o controle do tempo e do espaço. Mas há um outro caminho — mais simples, mais leve e infinitamente mais poderoso: o caminho da vibração.
Em vez de medir distâncias, você pode começar a sentir frequências. Em vez de buscar respostas com a mente agitada, pode ouvir os sinais do seu corpo e da sua emoção. Tudo o que você deseja já está a caminho, não porque você trabalhou mais, mas porque você desejou. E o desejo, quando nasce de forma genuína, já ativa o fluxo da vida na sua direção. A única coisa que pode atrasar isso é sua resistência. E a resistência aparece justamente quando você tenta controlar tudo com excesso de esforço.
Imagine que você está em uma canoa num rio. A correnteza já sabe o caminho. Você pode simplesmente soltar os remos e deixar-se levar, confiando que o rio levará você até onde deseja chegar. Mas, movido pela ansiedade, você começa a remar com força, acreditando que precisa acelerar. Resultado? Você cansa, se desgasta, se frustra e, pior, muitas vezes rema contra a corrente. Soltar os remos, nesse caso, é sabedoria, não descuido. É confiança, não passividade.
Pense numa mulher que quer atrair um relacionamento leve e amoroso. Ela afirma esse desejo com clareza, sente o coração vibrar só de imaginar. Mas logo depois, começa a procurar obsessivamente sinais, se cobra para mudar, tenta controlar o tempo e o modo como esse amor deve chegar. E, nesse movimento, começa a remar contra a corrente. Ela quer tanto que se esquece de permitir. E permitir é diferente de buscar: é relaxar e confiar que aquilo que já foi desejado já começou a se manifestar.
O universo não precisa de motores extras. A corrente da vida é constante, sempre fluindo a favor do que você deseja quando esse desejo é verdadeiro. Quando você larga os remos, ou seja, quando para de tentar controlar tudo com esforço, crítica e ansiedade, você começa a praticar a arte mais linda de todas: a Arte de Permitir. Permitir que o Bem-Estar natural que é seu por direito possa te alcançar.
Muita gente acredita que é preciso “superar” algo antes de receber o que quer. Superar a escassez, superar a solidão, superar o passado. Mas essa crença já é, em si, uma forma de resistência. Você não precisa superar nada para ser feliz. Precisa apenas alinhar-se com a alegria que já está no seu caminho. E isso acontece quando você pensa, sente e age como alguém que confia na própria jornada.
Soltar os remos é deixar de lutar contra o fluxo da vida. É abandonar a pressa e a necessidade de controlar cada etapa. É perceber que você não precisa fazer mais, e sim permitir mais. Não precisa correr atrás do que quer, e sim alinhar-se com a vibração do que quer. Isso se traduz em pensamentos mais calmos, atitudes mais leves, e uma profunda sensação de que tudo está exatamente como deveria estar.
Você não foi colocado neste mundo para sofrer até merecer. Você veio para criar, para expandir, para fluir com a Corrente da Vida. E essa Corrente já sabe o caminho. O seu único trabalho é parar de remar contra. Isso começa com pequenas escolhas: pensar melhor sobre si, soltar o medo, descansar a mente e abrir o coração.
Então, da próxima vez que sentir que está lutando demais, lembre-se: a Corrente está fluindo. Seus desejos já foram ouvidos. Seu Bem-Estar já está se aproximando. E tudo o que você precisa fazer é respirar fundo... e soltar os remos.
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