sexta-feira, 6 de junho de 2025

VOCÊ SENTE, LOGO ESTÁ NO CAMINHO

 


Já aconteceu de você se sentir mal com algo que parecia pequeno, enquanto outra situação semelhante nem te afetou? A explicação está em algo muito mais profundo do que o que aconteceu fora: ela está dentro, no que você sente. Suas emoções não são aleatórias. Elas são, na verdade, um sistema de orientação. Um verdadeiro GPS vibracional que te mostra, em tempo real, o quanto você está ou não alinhado com quem você realmente é.

Imagine que alguém que você nunca viu te envia uma mensagem dizendo: “Nunca mais vou falar com você.” Provavelmente, isso não te abalaria. Mas se a mesma frase vier de alguém que você ama, a dor é grande. O fato em si é o mesmo, mas a emoção é completamente diferente. Isso mostra que as emoções não vêm apenas do que acontece, mas da forma como você interpreta — e, mais ainda, da distância entre o que você quer e o que está acreditando naquele momento.

Quando você se sente bem, com orgulho, tranquilidade ou alegria, é porque seus pensamentos estão em sintonia com a versão mais elevada de você. Aquela que já acredita no seu valor, que já entende o propósito das suas experiências, que já vê o cenário completo da sua vida com compaixão. Mas quando sente vergonha, dúvida ou culpa, é sinal de que seus pensamentos estão indo na direção contrária dessa versão.

Vamos imaginar um exemplo prático: uma mulher começa a fazer vídeos para a internet porque sente um desejo sincero de compartilhar o que sabe. No início, ela se sente animada, inspirada, viva. Mas com o tempo, começa a duvidar de si mesma. Será que está boa o suficiente? Será que as pessoas vão gostar? Essas dúvidas geram insegurança, e essa insegurança não vem dos fatos, mas da distância entre o desejo dela e o que ela está pensando agora. A emoção de medo revela que ela está temporariamente desconectada da confiança que sua versão mais autêntica já alcançou.

A emoção que você sente é a diferença entre o que deseja e o que acredita. Entre onde está e onde já poderia estar, vibracionalmente. E esse intervalo só se fecha quando você começa a pensar de um jeito que combine mais com seus sonhos do que com seus medos. Isso exige presença, escuta interior e gentileza com os próprios processos.

Você é, o tempo todo, duas perspectivas ao mesmo tempo: a sua atual e a sua expandida. A primeira lida com o agora, com os desafios, com o que ainda falta. A segunda já abraçou tudo aquilo que você deseja ser. E toda vez que você sente entusiasmo, amor, clareza ou até um simples alívio, é porque está se aproximando dessa parte mais sábia. É ela quem te puxa para frente. O desconforto só aparece quando você resiste ao chamado.

Esse chamado é constante. Ele se manifesta como desejo, como vontade de mudar, como sensação de que algo maior te espera. E quando você ignora, a emoção negativa cresce — não como punição, mas como aviso de que você está indo para longe de si. A boa notícia é que basta um pequeno ajuste de pensamento, uma escolha mais alinhada, um gesto de amor-próprio, para voltar a sentir o fluxo.

O grande segredo é que não dá para enganar as emoções. Elas sempre te dirão a verdade sobre o que você está vibrando. E, mais do que isso, te guiarão de volta para o seu eixo. Não é preciso controlar o mundo ao redor. Basta ouvir o que está vivo dentro de você e seguir a direção que faz você se sentir mais inteiro.

Só há um caminho para a alegria: permitir-se ser quem você realmente é. E quem você é não é alguém incompleto, perdido ou confuso. É alguém que já nasceu com um centro estável, uma bússola interna e um destino de expansão. Suas emoções são o condutor. Quando você aprende a segui-las, a vida se alinha. E o bem-estar se torna inevitável.

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