Por que tantas vezes sentimos que precisamos nos explicar quando desejamos algo? Como se fosse preciso apresentar argumentos, mostrar sofrimento anterior ou provar merecimento para validar um simples querer. Mas o universo não exige justificativas. Ele não espera que você sofra para recompensá-lo. Ele apenas responde ao que você vibra. O desejo não precisa ser defendido, ele precisa ser sentido. E quanto mais puro, mais claro, mais leve for esse sentir, mais rápido ele se realiza.
A crença de que precisamos sofrer antes de merecer algo bom é antiga, mas falsa. Ela nasceu de uma cultura que valoriza esforço acima de alinhamento. De uma lógica que premia o sacrifício e desconfia do prazer. Mas a energia criadora não funciona por culpa ou dívida. Ela funciona por sintonia. Você recebe aquilo com o que está em harmonia. E estar em harmonia com algo é se permitir vibrar na frequência daquilo, com naturalidade.
Você pode desejar prosperidade sem nunca ter faltado nada. Pode desejar amor mesmo sem estar solitário. Pode desejar crescimento mesmo estando bem onde está. O desejo não precisa vir da dor. Ele pode vir da expansão. Do entusiasmo. Da vontade de experienciar mais da vida. Quando você entende isso, deixa de se julgar por querer o que quer. E começa a desejar com leveza, com alegria, com liberdade.
O julgamento trava a energia. Quando você se questiona demais, será que eu mereço? será que é egoísmo? será que é futilidade? Você bloqueia o fluxo natural do querer. Porque passa a pensar mais no que os outros achariam do seu desejo do que no desejo em si. E o universo não responde à sua máscara. Ele responde à sua essência. Ao que você vibra quando ninguém está olhando.
É possível desejar sem peso. Sem pressa. Sem culpa. Você pode querer algo apenas porque aquilo te faz sentir bem. E esse bem-estar é razão suficiente. Você não precisa explicar para ninguém por que sonha com uma casa específica, uma viagem, um projeto, uma sensação. O querer verdadeiro é sagrado. E quando respeitado, ele te guia com clareza.
Permita-se desejar livremente. Solte a necessidade de aprovação. Solte a cobrança interna. Apenas respire, imagine, sinta. Veja o desejo como uma ponte, não como uma prova. Como uma extensão da sua expansão, não como uma dívida a ser paga. O universo não está avaliando seu pedido. Está apenas ouvindo sua vibração.
Deseje com prazer, não com medo. Com entrega, não com tensão. Não se trata de querer mais para ser mais. Você já é. O desejo não vem para preencher um buraco. Ele vem para expressar sua conexão com a vida. Com a abundância que te criou. Com o fluxo constante de possibilidades que te cerca.
E quando você deseja com essa consciência, você libera o caminho. Porque seu pedido não vem mais da escassez, mas da celebração. Ele se torna leve. E o leve atrai com facilidade. O universo é rápido quando encontra um campo limpo de culpa, justificativas e dúvidas. Ele age no agora. E agora, você pode simplesmente dizer: “Eu quero, e isso basta.”
Hoje, abandone a necessidade de justificar seus sonhos. Confie neles como quem confia no sol ao nascer. Eles estão aí porque fazem parte de quem você é. E ser quem você é, sem explicações, é o maior ato de merecimento que existe.
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